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sábado, 9 de maio de 2020

COLEIRO DO NORTE (Ave nº 4)







Tamanho
Nome Científico das
Duas Subespécies
Área predominante de Ocorrência
10 e 11 cm
Sporophila A. Americana
Sporophila A. Dispar
A subespécie (díspar) ocorre no médio e baixo Rio Amazonas, de Manacapurú na margem norte ao Rio Juruá na margem sul, até Santarém. Já a subespécie (americana) ocorre no nordeste da Venezuela (de Sucre ao Delta do Amacuro), Guianas e norte do Brasil (Amapá e nordeste do Pará).


Popularmente recebe o nome de Coleiro do Norte ou Patativa. Costuma viver solitário ou em casais, mas pode formar grupos fora do período reprodutivo, este que ocorre nos meses da primavera e verão.

 O destaque vai para a plumagem do macho com penas negras nas costas e brancas no peito e ventre, possui duas manchas brancas nas asas e outra bem discreta debaixo de cada olho. Possui ainda um colar branco que começa na região da garganta, mas suas extremidades não se encontram na parte superior do pescoço. Contrastando com esse colar há outro preto descendo das costas até o peito, mas que dificilmente se completa. No Pará esse pássaro recebe o nome de Patativa Pintada devido esse contraste de preto e branco.

 A fêmea é parda, mais precisamente com tom marrom oliváceo nas contas e marrom claro na região do ventre e peito. Já o bico de ambos gêneros é sempre preto.

   Possui uma dieta a base de sementes de capim, assim como o restante das espécies do gênero sporophila, pode ingerir pequenos insetos para equilíbrio de proteínas, principalmente durante o crescimento dos filhotes. Se adaptar muito bem a brejos, áreas pantanosas, campos fechados desde que tenha presença de água, essa de preferência corrente, isso explica porque sua ocorrência geralmente estar ligada a leito de rios. Todavia também pode ser visto perto de açudes.   Seu estado de conservação é caracterizado como (pouco preocupante).

CURIOSIDADE

A subespécie das fotografias anexadas nessa matéria é a (S. A. Americana), que segundo o Wikiaves levando em conta as considerações de (J. F. Gmelin, 1789) ocorre até o nordeste do Pará. Mas como essa ave estaria presente na avifauna maranhense? Pode ter sido introduzida pelo homem? Creio que não. A explicação mais plausível é que essa ave sempre esteve aqui.

De todos os registros fotográficos feitos no Maranhão que aliás foram apenas oito até agora, conforme se pode ver no mapa abaixo, dos quais tive a felicidade de fazer o último e também o primeiro registro sonoro, todos eles ocorreram na parte de bioma amazônico ou bem no limite com o cerrado. A região pertencente a Amazônia do nosso estado faz fronteira com o nordeste do Pará e ambos os locais tem um clima semelhante para não dizer igual. Por isso é óbvio que esse Coleiro ocorre e sempre esteve aqui.



Mais informações sobre a espécie acesse o link: https://www.wikiaves.com.br/mapaRegistros_coleiro-do-norte



BÔNUS DE FOTOGRAFIA

A luz do crepúsculo reluzia no Coleiro do Norte formando uma composição em que cada pixel se tornou inesquecível. 










VÍDEO DO DIA DO REGISTRO




                                              REFERÊNCIA

Wikiaves, Coleiro do Norte, Disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/coleiro-do-norte  Acesso em:09 maio.2020.



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